


As Estranhas são esculturas experimentais que emergem das profundezas do imaginário, materializando criaturas que poderiam habitar os mundos abissais do fundo do mar. Inspiradas na vastidão desconhecida dos oceanos e nos mistérios escondidos sob camadas de escuridão, essas formas ganham vida como interpretações simbólicas do que é curioso, estranho e sublime. Cada peça é um híbrido entre o real e o imaginado, unindo texturas, formas orgânicas e elementos que evocam tanto o movimento da vida marinha quanto a imprevisibilidade da criação artística. As esculturas capturam a essência de seres que parecem ter sido moldados pela pressão esmagadora das profundezas, carregando em si a beleza do desconhecido e a força do ambiente que os gerou. As Estranhas não são meramente representações; elas são convites para explorar o desconhecido, tanto nos oceanos quanto dentro de nós mesmos. Elas habitam um espaço ambíguo entre a biologia e o sonho, entre o natural e o surreal, desafiando quem as observa a questionar o limite entre a realidade e a imaginação. Por meio dessas esculturas, exploro a ideia de que o que é estranho e incomum também pode ser belo e fascinante, revelando que há vida — e arte — mesmo nos lugares mais sombrios.